terça-feira, julho 17, 2007

A emoção do consumidor e a personalidade das marcas


O consumidor foi obrigado a mudar os seus padrões de comportamento. Com a consequente homogeneidade técnica entre produtos e serviços, o consumidor teve que mudar o seu comportamento para conseguir escolher.
É indiscutível o papel determinante que as marcas ocupam no mercado actual. Passaram a ser o principal património das empresas, um activo intangível, uma atracção para investidores - uma força viva!
Uma marca forte é aquela que se instala na mente do consumidor através de um conjunto único de associações e ali permanece a fazer sombra às outras. Estes sinais distintivos que nos levam a recordar uma marca em detrimento de outra, são estimulados por associações reais e abstractas que interiorizamos inconscientemente. Se entendermos por reais a funcionalidade do produto e por abstractas a personalidade e a imagem, rapidamente percebemos que é nesta última que reside a oportunidade de diferenciação.

"O produto é algo que é feito na fábrica; a marca é algo que é comprado pelo consumidor: o produto pode ser copiado pelo concorrente; a marca é única. O produto pode ficar ultrapassado rapidamente; a marca bem-sucedida é eterna." - Stephen King - Grupo WPP, Londres

As marcas apresentam características humanas!
A magia acontece quando somos invadidos por percepções e experiências que materializamos em imagens mentais, são estes vínculos emocionais que nos fazem amar, desejar e querer determinada marca ou simplesmente não reparar, não desejar e até mesmo detestar.
Nem todas as experiências são positivas! Uma marca pode ser percebida como séria ou alegre, jovem ou velha, original ou ultrapassada, aventureira ou medrosa, ....
Este “mix de sentimentos”, que designamos por emoção depende da forma como a marca se mostra e se expõe, se dá e seduz, pela forma como cativa e interage com cada consumidor.

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