quarta-feira, dezembro 12, 2007

Neuromarketing ... o cérebro fala verdade!


Da tela de cinema para a realidade!

Descobrir os segredos do subconsciente do consumidor deixou de ser um filme de ficção.
Através da partilha de know-how entre a neurociência e o marketing, já é possivel, descodificar o cérebro humano e perceber como este reage quando exposto a estimulos externos.

Os mercados estão saturados, complexos e altamente competitivos. Os produtos, os serviços e as marcas tornam-se cada vez mais homogéneos aos olhos do consumidor, os clientes estão diferentes, as entrevistas de estudos de mercado manifestam respostas racionais, ... assim sendo, interpretar as tendências e verdadeiros desejos do consumidor não é tarefa fácil.

O neuromarketing é a formula mágica que todos nós, profissionais de marketing, ansiavámos para conseguir criar novas relações com os clientes.
A solução mágica está no cerebro! O cérebro não vicia comportamentos e reacções, responde a estímulos e manifesta desejos que nem nos apercebemos.

Interpretar e perceber o cérebro humano permite-nos: compreender porque cria o consumidor laços relacionais com determinadas marcas, produtos e serviços e não com outros, entender as reais motivações dos clientes, mesmo aquelas que não conseguem verbalizar.
Munidos com estas novas informações conseguimos enfatizar as estratégias de comunicação nas características positivas e minimizar os aspectos negativos das nossas marcas, produtos e serviços, bem como, identificar preferências e desenvolver estratégias adequadas.

Porque é que a Coca-Cola vende mais do que a Pepsi quando, nos testes em que as marcas não são identificadas, a preferência de sabor é Pepsi?

Read Montague, cientista da Universidade de Bayler no Texas, decidiu fazer uma experiência capaz de desvendar o mistério e conclui que está tudo no nosso cérebro.
Reuniu 67 voluntários, fez o teste das colas com recurso a um aparelho de ressonância magnética e presenciou o que se passava no cérebro dos voluntários: quando não sabiam o que estavam a beber, eram despertadas zonas associadas ao prazer, enquanto que, quando tinham a marca identificada eram as funções racionais que determinavam a preferência. Podemos concluir que o poder da marca era superior ao poder do saber.

Apesar dos custos elevados marcas como General Motors, Ford, Coca-Cola, Kodac, Daimler Chrysler, Levi-Strauss ou Delta Airlines investem no neuromarketing para perceberem as motivações que estão por detrás da compra.

Para quem trabalha com respeito e carinho na conquista de corações....

Bem-vindo neuromarketing!


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